segunda-feira, 26 de abril de 2010

Rock com Baião


Rock com Baião é um projeto realizado pela Arrepio Produções, com o intuito de incentivar os novos talentos da cena musical independente em Patos de Minas e região.
O objetivo maior do Rock com Baião é proporcionar espaço para vários estilos musicais como: Rock (Hardcore, Thrash, Heavy Metal, Punk, Pop Rock, Rock Experimental, Alternativo e outros).
As bandas que irão apresentar são:

* Mensageiro dos Ventos (Patos de Minas)
* Blake (Patos de Minas)
* 3 Amperes (Presidente Olegário)
* Zharpa (Patos de Minas)

A realização deste evento conta com o apoio dos parceiros:

* Baião de Dois
* CCRB
* NAHC
* Coletivo Peleja

A junção destes parceiros nos possibilita desenvolver, cada vez mais, a cena musical independente de Patos de Minas e região; as ações promovidas pelos parceiros e coletivos estão fortalecendo a união dos grupos e do trabalho em equipe, o que tem sido um dos pilares fundamentais para a realização dos eventos em nossa cidade.

Release das Bandas

* Mensageiro dos Ventos

Formada em outubro de 2006. Com influência de Secos e Molhados, Beatles, Pink Floyd, Cazuza e Raul Seixas. A banda está ensaiando material próprio para gravação de um Ep ainda este ano.
Formação: Divino Augusto (Vocal e Guitarra), Lays Borges (Guitarra), Daniel Caixeta (Baixo), Pedrinho (Bateria e Backing vocal).
Myspace: www.myspace.com/mensageirodosventos

* Blake

Banda Patense formada em 2007 pelos amigos Max Brian e Caio Machado. Inicialmente tocando alguns covers a banda acabou mudando o foco e passou a compor material próprio. Os shows são bem intensos com a performance irônica e escrachada do vocalista Max Brian.
Formação: Max (Vocal), Caio (Guitarra e Backing vocal), Guilherme Punk (baixo e backing vocal), Gean (bateria e backing vocal).
Myspace: http://www.myspace.com/bandablake

* 3 Amperes

Banda de punk rock formada em 2006 e que mantém a mesma formação até hoje. Já tocaram em diversos eventos; rock de garagem (2008/2009, rock contra a fome na cidade de João pinheiro, BH INDIE, entre outros. Lançou seu CD demo em outubro de 2008 na cidade de Patos de Minas – MG, com letras que falam da manipulação midiática, capitalismo, corrupção política e policial, deixando sempre a mensagem de que a melhora da nossa sociedade depende da mudança de cada um, e que as críticas sobre a polícia e política se dirigem às pessoas que eles chamam de “maçãs podres”, (pessoas gananciosas que preferem buscar o lucro próprio ao invés de lutar pelo bem comum a todos, se esquecendo do verdadeiro valor de suas profissões).
Formação: Cledilson Carlos (Guitarra e Vocal), Igor (Bateria) e Nilson (Baixo e Vocal)
Myspace: http://www.myspace.com/3amperes


* Zharpa

A banda foi formada no fim de 2004 e hoje conta com Elmo (batera), Frank (baixo e voz), Giordano (gaita, flauta e voz), Kadu (voz e teclados) e Vinicius (guitarra e voz). É influenciada pela sonoridade de bandas como Deep Purple, Led Zepellin, Parliament/Funkadelic, Jethro Tull e Pink Floyd, e tem trabalho autoral com letras em português. Já participou de festivais na cidade de Patos de Minas (ainda com o antigo nome Revanche, trocado em 2007 para Zharpa), como o universitário Primários & Reincidentes (2004 e 2005) e o underground Mercado Negro do Rock (2006).
Formação: Kadu (Teclados e Vocal), Emlo (Bateria), Frank (Baixo e Vocal), Giordano (Gaita, Flauta e Voz) e Vinicius (Guitarra e voz)
Myspace: http://www.myspace.com/zharpa

sábado, 10 de abril de 2010

ASPAA realiza 2ª feira de animais na Praça do Coreto




Com objetivo de encontrar um lar para cães e gatos que vivem abandonados pelas ruas da cidade a ASPAA (Associação de Proteção Animal e Ambiental de Patos de Minas) promoveu neste 10/04/2010 a 2ª Feira para adoção de cães e gatos.
A feira aconteceu na Praça do Coreto, das 8h30 às 14h. A feira objetivou retirar os animais das ruas e conscientizar as pessoas para o cuidado que devemos ter com os animais. Os animais doados estavam abandonados e foram recolhidos pelos membros da ASPAA para serem encaminhados para adoção. Foram todos vermifugados antes de serem levados para a feira.
Cada cidadão que se dispões a adotar um animal preencheu um termo de posse responsável. Conscientizar sobre a posse responsável é um dos meios para diminuir o abandono dos animais
O número de cães e gatos nas ruas de Patos de Minas é grande. Há necessidade da população e autoridades tomarem medidas para solucionar o problema. A feira foi apenas uma das formas que a ASPAA encontrou para tentar reduzir o número de cães e gatos que moram nas ruas.

domingo, 4 de abril de 2010

Microbios da raça humana - um alerta

(Cleusio Hamilton Santos - vice presidente CCRB)


Eu também já tive uma vida. Eu também já tive roupas finas, sapatos bonitos, vizinhos e vizinhas. Eu também já tive amigos e amigas. Também já tive mãe, pai, irmão, irmã, tios, tias, primos, primas. É verdade, eu também já tive uma vida.
Eu tive um dia o começo da destruição com alguém que me disse:
- Aí, dá umas bolas nesse baseado. Tu vai viajar. Vai, experimenta, meu! É massa, cara! Você vai viajar numa lombra muito boa, bicho!
- Não, meu. Eu tenho os meus estudos, minha família. Não preciso disso. Tenho o meu carro, tenho umas minas sadias. Não quero não.
- Que nada, meu! Uma vez só não faz mal nenhum. É, veio! A primeira vez, a segunda, a terceira, a quarta...
E a mentira pra mim mesmo:
- Ah! Não tem nada a ver! Eu só fumo bagulho nas finais de semana, por curtição. Não sou viciado não. É só por esporte.
E aí começou tudo. O final de semana virou segunda, terça, quarta, quinta sexta, sábado, domingo. Uma, duas, três, dez vezes por dia. E aí vieram a coca, a beladona, o cogumelo, os psicotrópicos, as anfetaminas, etc. E a loucura e a doença foram a cada dia crescendo. E a viagem não tinha fim. Pois eu queria conhecer cada vez mais uma viagem mais louca e mais forte a cada dia que passava.
E lá foram ficando para traz meus pais, meus irmãos, meus verdadeiros amigos. E eu fui me afastando. Fui perdendo a dignidade, o caráter, a saúde. Mergulhando num pântano recheado de falsos amigos. Mergulhando em pó fumo, ácido, heroína, barbatúrios. Muita droga, o tempo todo.
E lá se foi meu carro, meus estudos, meu futuro, desesperançoso por um presente doentio e incerto.
Entre viagens e lombras eu fui morrendo em vida, dia a dia, sem forças para renascer. Meus pais, minha família se foram. Aliás, eu é que fui me distanciando. Fui sumindo. Afastando-me cada vez mais.
Deus não se afastava de mim. Apenas se entristecia ao me ver indo embora por caminhos sem flores e com espinhos, não dando a Ele a chance de me ajudar. Sim, porque parecia que até ele não tinha mais sentido.
É verdade... Um dia eu também tive uma vida.
Onde estão minha família e meus verdadeiros amigos? Meu Deus! Onde eu estou? Será que este poço não tem mais fim? O que foi que eu fiz comigo mesmo? Por que é que eu apodreci minha alma regando o frio brilho do pó em minhas veias? Porque os meus olhos estão sedentos, pintados de vermelho como brasas quentes sedentas de destruição? O que de bom existe em minha boca, seca, sem saliva e sem gosto de vida? O que de prazer existe neste falso encanto dessas lombras? O que de verdade existe nesta hipocrisia desse sorriso amarelo, dessa falsa alegria, quando esse sorriso, com gosto e jeito de choro, me faz mentir para mim mesmo dizendo: “Pô meu, que lombra massa. Tô muito doido...”?
Ah! Meu Deus queria tanto poder sorrir de verdade e não enganar a mim mesmo! Poder novamente abraçar quem um dia me amou de verdade e, eu como otário, me afastei. Será que um dia eu renascerei?
Será que um dia eu vou me curar deste câncer chamado destruição, dessas drogas nojentas, desse falso encanto?
Senhor! Eu me envergonho da minha fraqueza. Não tenho forças para sair daqui, do fundo desse poço triste aonde cheguei. Eu quero viver... Eu quero viver... Eu quero viver...
Minhas lágrimas nem cristalinas são mais. São foscas, sem vida pela perda do brilho da vida sadia que existia em minha alma.
Como é triste saber que eu não sou o único Micróbio da Raça Humana. Que pela falta de informação, pela falta de educação e de diálogo, pela falta de um tratamento digno novos micróbios surgirão. E que pela falta de solidariedade dos sadios os doentes podem nunca mais sarar e por isso não vão mais viver e sim vegetar.
É pavoroso estar morto em vida. É triste apenas vegetar. Viver de fantasias e ilusões é estar morto em vida.
Eu quero um sorriso amigo. Quero um verso, uma canção que leve a toda essa gente que vive perdida na escuridão muita luz, muita paz e muita realidade em seus corações.